Temos uma chance única de transformar um símbolo da tortura e repressão em um marco de justiça e memória. A luta pela criação de um Centro de Memória e Direitos Humanos, no local que foi sede da antiga Polícia Central, onde funcionou o DOPS no Rio de Janeiro, pode ganhar um novo desfecho. O primeiro passo é a Ministra Esther Dweck retomar o edifício para o Governo Federal. Envie seu recado agora e vamos mostrar que milhares de pessoas não aceitam que esse lugar continue apagado da história!






Envie seu recado à Ministra Esther Dweck

Quem você vai pressionar? (2 alvos)
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pessoas já agiram por memória, justiça e reparação

O que fazer com um espaço que foi palco de torturas, desaparecimentos forçados e execuções? O lugar que foi sede do Departamento de Ordem Política e Social (DOPS) durante a Ditadura Militar, e que serviu de base para a repressão em diferentes períodos da nossa história, hoje encontra-se abandonado — como se fosse possível apagar o que aconteceu ali.

Mas agora temos uma chance única de escrever uma história diferente.

O Ministério Público Federal deu 60 dias para que o Governo Federal retome o prédio e defina seu destino. Hoje, o imóvel se encontra sob controle da Polícia Civil, e a retomada pela Superintendência do Patrimônio da União (SPU), vinculada à Ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, é o primeiro passo para transformar esse símbolo da repressão em um espaço de memória, justiça e reparação.

Mas para tomar essa decisão é preciso coragem, vontade política e pressão popular. Precisamos mostrar à ministra que milhares de pessoas exigem que esse espaço deixe de ser símbolo de uma repressão que ainda hoje atinge as favelas e periferias no Brasil. É sobre nosso passado, mas também sobre nosso presente e futuro.

Pressione agora pela criação de um Centro de Memória e Direitos Humanos no Rio de Janeiro. Preencha o formulário e envie seu recado à Ministra Esther Dweck! Memória é direito!




PRECISAMOS DAR EXEMPLO
Peru, Chile e Argentina transformaram antigos centros de repressão em espaços de memória, com acervo sobre a repressão e resistência. No Brasil, o Memorial da Resistência, onde funcionou o DEOPS de São Paulo, é referência nacional. Enquanto isso, aqui no Rio de Janeiro seguimos sem um espaço como este, mesmo tendo sido uma das capitais da repressão no país.




A CADA 12 MINUTOS UMA PESSOA NEGRA É ASSASSINADA NO BRASIL
Essa luta é sobre o passado, mas também sobre o presente. A repressão que marcou o prédio continua viva nas políticas de segurança que matam, somem com corpos e apagam histórias. Jovens negros de favelas e periferias seguem sendo alvos da violência estatal — e suas mães e familiares, silenciados no direito à memória e à justiça.




MUSEU DA POLÍCIA?
Atualmente sob controle da Polícia Civil, o prédio é símbolo de uma disputa sobre a nossa história: de um lado, para que ele se torne um espaço de memória, justiça e reparação; de outro, acredite se quiser, há quem defenda a criação de um museu da polícia. Não podemos permitir que esse lugar seja apagado da história, nem reescrito pelos olhos de quem reprimiu.

Por isso, vamos enviar milhares de e-mails para a Ministra Esther Dweck e apoiar a decisão de retomada do prédio pelo Governo Federal.